domingo, 14 de setembro de 2008

OS RESTOS DE UMA FLOR

Um dia, caminhando cabisbaixo pela praça,
agachei-me para apanhar o resto de uma flor que já estava murcha...
Cloquei-a na mão e fiquei pensando o quanto foi linda, o quanto perfumou o ar com seu doce aroma.
Sei que foi fruto da natureza que Deus criou, foi tão linda e tão delicada, perfeita, que o mundo inteiro a usa como simbolo de amor...
Alí, parado, olhando-a fiquei imaginando:
- Será que fora recusada por alguém? Ou será que fora jogada por um ato de covardia?
Uma rosa daquela, deveria ser eterna.
Como poderia uma beleza tão extraordinaria, ser tão passageira?
Saí caminhando com ela na mão, chegando em casa já cansado,
resolvi escrever estas poucas palavras em sua homenagem
quando terminei, meu coração bateu bem forte ao imaginar que todas as belezas finda com a morte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quão grande amplitude e profundidade tem esse pensamento!!
É hora de uma reflexão!!
Muito lindo!!