sábado, 15 de agosto de 2009



UM AMOR POR ACASO....





Você gostaria de um amor estável, divertido e fácil? O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Fosse apenas uma pessoa legal, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim? É pedir muito? Ora, você está sendo até modesta. O problema é que todas imaginam um amor a sua maneira, cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns ítens de fábrica, não deveria faltar. O seu amor tem que gostar de um pouco de cinema, pelo menos um pouco, mesmo que seja para assistir em casa, no DVD. Seria interessante que ele também gostasse dos seus amigos. Precisa ter um emprego seguro. bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer muito é? Não precisa ser um Piloto de F 1. Basta um amor desse fabricado em série, não pode ser tão impossível, será?

domingo, 14 de setembro de 2008

OS RESTOS DE UMA FLOR

Um dia, caminhando cabisbaixo pela praça,
agachei-me para apanhar o resto de uma flor que já estava murcha...
Cloquei-a na mão e fiquei pensando o quanto foi linda, o quanto perfumou o ar com seu doce aroma.
Sei que foi fruto da natureza que Deus criou, foi tão linda e tão delicada, perfeita, que o mundo inteiro a usa como simbolo de amor...
Alí, parado, olhando-a fiquei imaginando:
- Será que fora recusada por alguém? Ou será que fora jogada por um ato de covardia?
Uma rosa daquela, deveria ser eterna.
Como poderia uma beleza tão extraordinaria, ser tão passageira?
Saí caminhando com ela na mão, chegando em casa já cansado,
resolvi escrever estas poucas palavras em sua homenagem
quando terminei, meu coração bateu bem forte ao imaginar que todas as belezas finda com a morte.

sábado, 13 de setembro de 2008

POLITICA PARTICIPATIVA A SOLUÇÃO PARA O CAOS

É muito comum ouvirmos as pessoas falarem em política. Aliás, em ano eleitoral como esse
é o que mais se fala e mais se ouve. Porém fica uma dúvida, será que as pessoas sabem realmente o que é politica e o seu real significado? Pela maneira como a maioria dos cidadãos se comportam, parece que não.
Segundo o "pai dos burros", política é a arte de governar e cuidar das coisas públicas, ou seja, gerir com responsabilidade e bom senso tudo o que diz respeito ao bem comum, "o que está longe de acontecer no Brasil". Esse conceito mostra que pouquissimos candidatos a cargos eletivos sabem o que realmente é administrar....
Outro aspecto importante que se observa em relação a muitos candidatos é o fato de não saberem qual seu papel e o que realmente é de sua responsabilidade quanto administrador público. É comum ouvirmos candidatos a cargos do legislativos prometerem a seus eleitores coisas que é de responsabilidade do executivo, e vice-versa, isso revela o despreparo e a falta de conhecimento até por parte de quem deveria saber da importancia e da responsabilidade que deveria ter perante a sociedade...
Outro fator agravante na política brasileira é a crescente onda de corrupção que afeta quase todos os setores da gestão pública, causando ceticismo e indignação na sociedade, com o agravante sentimento de descaso com a administração pública.... O que vai pela cabeça do eleitor é que quem se envolve com política é mais um corrupto, interessado em "roubar" e nada fazer pelo povo, o que nem sempre é uma verdade absoluta. Há políticos com ótimas intenções aspirando a administraçao pública. Esperamos que não seja apenas boas intenções pois segundo o velho proverbio popular "de boas intenções o inferno está cheio".Precisa-se resgatar no idaário social do brasileiro a crença e a vontade de participar nas tomadas de decisões política do país. As vezes me pergunto cadê aquela geração rebelde dos anos 70, cadê os caras pintadas, massas de manobra e de marketing político dos anos 90?
As pessoas (nós) precisamos aprender a eleger os candidatos que realmente desejam trabalhar pelo povo e para o povo. Para isso acontecer, algumas iniciativas devem ser tomadas por parte de todos nós cidadãos comuns ou públicos: analisar o passado dos candidatos, saber como ele gere seus negócios, procurar saber como ele relaciona-se com a sociedade e principalmente, quais são seus planos de governos, se são factícios ou não...
Feito isso, os passos para se eleger um bom governante foram dados, mas é importante frisar que esse é apenas o começo de um longo processo...
O cidadão brasileiro ainda precisa aprender que o poder público não emana de nenhum governante, mas do povo. Elege-se se um governante para atender aos anseios do povo, caso isso nao aconteça, o povo tem o direito e a responsabilidade de se manifestar, cobrar e exigir compromisso e responsabilidade de seus representantes políticos...
É importante que as pessoas tenham sempre em mente que votar não é só depositar o voto na urna "antiga ou eletronica" mas administrar o voto que foi dado e fazer este valer.......

O AMOR

O que sinto por você nao sei como explicar;
Se é vontade de te esqueçer ou vontade de te amar;
Te desejo a todo momento não consigo te esqueçer;
Está ao seu lado é o meu maior prazer....
Queria estar contigo da manhã ao anoitecer...
Não queria me afastar um só instante de você...
Você é o meu grande amor;
Jamais vou te esquecer;
Onde quer que estejas;
Eu queria te dizer...
Você é especial;
Sua ausencia me faz mal...
Onde estiveres, ao ler esta declaração
Saiba que eu te carrego no meu coração......

NUMA CALÇADA QUALQUER...

Um dia muito triste, já não sabia em que pensar..
As lágrimas desciam dos meus olhos,
pareciam que não queriam mais parar...
Sentei-me na calçada de uma rua qualquer.
Estava muito triste, não gosto nem de lembrar...
Uma dor queimava o meu peito.
Me sentia incompleto, queria ter alguem,mesmo que fosse apenas para conversar...
De repente ouví uma voz, macia como uma flor...
levantei o olhar na esperanca de te encontrar...
Não era você, era somente a voz da minha imaginacão em um momento de clamor...
Eu queria esquecer tudo, queria sumir, desaparecer no infinito...
No entanto fiquei ali mesmo sozinho, mais triste ainda
...Uma brisa fria tocou o meu rosto
Sentado ali naquela calçada, vendo a noite passar,até a natureza estava contra mim...
queria ter asas para voar no infinito,
quem sabe assim não acabaria toda aquela dor....

A REALIDADE DA AMAZÔNIA NA CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra não tem palmeiras;
Também não tem mais sabiá;
As aves que tinham aqui;
Migraram para outro lugar;
Dos milhões que aqui existiam;
Poucas restaram cá;
Nosso céu tem suas estrelas;
Mas nossas varzeas não tem mais flores...
Nossos bosques não tem mais vidas;
Nem a vida é mais amores...

Em cismar sozinho a noite;
Não mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem mais palmeiras;
Também não tem mais sabiá.

Nessa terra de primores
Que tantos enalteciam cá...
Em cismar sozinho a noite
Não mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem mais palmeiras
Também nao tem mais sabiá.

Não permita Deus que eu morra
Sem que veja lá mudar;
Surgir nova conciência
Preocupada em preservar;
Nem que seja as poucas palmeiras
Rios, árvores e aves que restam lá.

OS SOLTEIROS E OS PARDAIS

Os pardais. Eu nunca tinha parado para reparar neles. E mesmo agora inda não paro. A razão pela qual estou falando deles agora é justamente o fato de ninguém nunca pára pra reparar neles.
Não que eles não sejam interessantes, eles são. Mas quantas vezes você já viu um casal de namorados observando um pardal? Geralmente eles observam a lua, o pôr do sol, as flores, o infinito azul do mar, até mesmo um ao outro, mas nunca um pardal.
Alguns podem até dizer que os pardais não são observaveis pois se tornaram comum pela quantidade e pelo fato de estarem por toda parte. Mas o sol surge no nascente, cruza o zodíaco todos os dias e se põe, a lua faz a mesma coisa, e o mar? não está lá para toda eternidade?
Mesmo assim são admirados por todos em todo o mundo.
Os pardais não! É triste uma existência assim.
Nós, os solteiros, às vezes também nos tornamos pardais.
Ficamos por aí, vagando entre todo o resto do mundo e ninguém nos observa, ninguém nos admira, ninguém nos ama.
Todos os dias vamos trabalhar, estudar, fazer academia, ao shopping, e quem pára pra nos observar? Ninguém! pode procurar. A secretária? não, ela está lá só fazendo o trabalho dela. O professor? não, ele está cumprindo sua obrigação. O garçom? O Personal Trailler? Sua mãe? seus irmãos? não, eles estão fazendo o que fazem todos os dias.
É triste, meu amigo(a), é triste.....
Você pode até pensar que Deus é injusto. Não. Ele está apenas
esperando você parar para observar os pardais pra que, enfim, ele possa colocar alguém no seu caminho, alguém que prefira obsevar você que a lua, o sol, as flores, o mar ou os pardais, benditos pardais...

NO "ABERTURA DE CONTAS" PROSOPOPÉIA

Segunda-feira, nove e cinquenta da manhã. Rosa se prepara para mais um dia, mais um dia estressante, como todos os dias últeis. Rosa, pra quem não sabe, é a cadeira que fica em frente à mesa do gerente do Banco. O gerente, como todo mundo sabe, é o cara que senta atrás da mesa do gerente e é responsável, entre outras tarefas, pela abertura de contas. E Rosa, como boa cadeira que é, atende todas as bundas de futuros clientes do Banco, confortavelmente.Rosa sempre me conta sobre as nádegas dos clientes, e me relata casos. Na noite de ontem, quando todos os funcionários do Banco já haviam se retirado, Rosa me contou sobre o magricela de calça xadrez que queria abrir uma conta e nem mesmo tinha um comprovante de residência. Segundo Rosa, o magricela alegou que não tinha comprovante de residência porquê, simplesmente, não tinha residência. Rosa começou a divagar (ela tem mania de ponderar sobre um assunto em plena narrativa dos casos) que realmente fazia sentido o que o magricela dizia, pois só mesmo quem não tem um lugar onde morar pode estar tão desleixado, feder tanto quanto ele fedia (por não ter um banheiro pra se lavar) e ter uma bunda tão magra, seca e tão inquieta quanto a dele. "Isso dói, minha gente", dizia ela em tom de lamento. Mas só mesmo quem sabe da vida de Rosa pode imaginar o quanto ela está certa ao falar de dor. Imagine você, caro leitor, uma bunda magricela dolorosamente inquieta a lhe esmagar a cara. Você talvez não faça idéia do quanto isso é estressante, mas Rosa, tanto quanto eu, sabe muitíssimo bem do desconforto que isso causa. Não que eu saiba nada sobre bundas, pois sou uma máquina datilógrafa, mas eu sou sofredor do desconforto dos dedos do bendito gerente a me apertar todo santo dia útil. Nesse exato momento Rosa estufa seu estofado pra fora enquanto eu rezo um "pai nosso", pois já se passaram os dez minutos que faltavam para a abertura do Banco. As portas do "inferno" se abrem e nos trazem mais e mais clientes e futuros clientes. E recomeça todo o processo de dedadas e bundadas na coitadinha da Rosa."Rosa, se prepara!", eu aviso euforicamente. "Ai, meu Deus! Será outro magricela?", me pergunta Rosa. "Quem dera fosse!", respondo eu, e Rosa imagina logo do que se trata. Porque pra ser mais incômodo que uma bunda magricela, só uma bunda de 100 kg. E lá vém o gordão, com sua calça jeans apertada, uma carteira num bolso e um bolo de chaves no outro. Coitadinha da Rosa. Amanhã ela me conta o martírio...se ela sobreviver!

O PARTIR

Era noite e eu ainda não dormira. Mas me lembro, ainda como nunca, como o céu estava cinza. Cinza como o azul do céu. Na varanda, nada que ainda anda, anda, corre rumo à cama. Na mente, nada que cante, ante qualquer emoção, são, doente ou não, são, simplesmente são. A lua, que nada fala, ilumina, mina, luz e beleza, sobre a mesa, como um lindo araçá redondo, o medo, o dedo que aponta, contra o nada moral como uma cobra coral sem dentes e veneno, mas que ainda assim sendo, amedronta o anta que, sendo eu, não canta e deixa que o que encanta se vá, e vai. Vai porque não quer ficar, mas fica, mesmo sem querer, no coração de quem não quer ficar. Parte e leva a parte que a sua outra parte deixou à parte do coração partido, incontido, ido com quem foi. E nada, ainda sendo cedo, é tão tarde quanto a noite de ontem, mesmo que tudo o que tenha seja o coração, que agora fica para trás, adentro do portão. No além, dalém adiante, não antes do sol que acorda, uma lágrima cairá e há de ser que quando chover, o rachado do coração deixado haverá de florescer. Brotar-lhe-á uma flor, que com dor, por deixa do amor, fenescerá ao ardor do rulgor fulgaz do que jaz em pleno peito, sem jeito, sobre o leito quente de espinhos, feito ninho: um horror.

O MEL E A GARRAFA (ADAPTAÇÃO)

Conta-se que havia numa pequena cidade da Astúrias, um jovem rapaz
muito trabalhador e humilde, razão pela qual era admirado por todos os moradores
da pequena cidade. Ele trabalhava num estábulo cuidando de cavalos e era muito
responsável com o seu trabalho. O patrão depositava-lhe total confiança, e com isso tinha todas as regalias da casa.
O demônio vendo o quanto o rapaz tinha boa índole e era bem visto por todos, resolveu tentar-lhe propondo um desafio. Para isso apresentou-lhe dez garrafas de mel e disse lhe que apenas uma delas tinha veneno. Propôs ao jovem que bebesse a primeira garrafa de mel, se esta não fosse a envenenada, daria-lhe muito ouro. O bom rapaz protamente aceitou o desafio e bebeu o mel, vendo que nada lhe acontecera, ficou muito feliz e cobrou a recompensa da aposta, o que foi imediatamente atendido pelo demônio.
A partir desse momento a vida do jovem rapaz mudou, abandonou o emprego no estábulo, deixou tudo e foi para a cidade. Lá ele foi desfrutrar sua riqueza com bebidas, mulheres, e tudo que a vida nunca lhe tinha permitido fazer, pela humilde situção em que vivia.
Tempo depois seu tesouro findou-se e o jovem rapaz, voltou a procurar o demônio, que logo apresentou-se, fez a mesma proposta agora com nove garrafas. O rapaz aceitou o desafio, novamente ganhou a aposta....
Voltou para a cidade e continuou a levar a vida de regalias como da primeira vez.
Tempo depois, novamente o seu tesouro acabou, o rapaz novamente voltou a procurar o bom demônio.
Este protamente atedendeu-lhe. E assim o foi até restarem apenas duas garrafas. O demônio fez a mesma proposta. O rapaz que havia aceitado os desafios anteriores topou mais uma vez.
Vendo que nada lhe acontecera, ficou muito feliz e comemorou por ter vencido o demônio mais uma vez.
Nesse momento o demônio sorriu e disse que ele nunca havia vencido, desde o inicio em nenhuma das garrafas existira veneno. O velho homem muito triste e melancólico então perguntou ao demônio o porque daquilo, o demônio respondeu que apenas queria testar-lhe. Por ser muito admirado e elogiado, queria, saber até onde iria sua ganâcia pelos bens materias a ponto de viver toda uma vida sem se preocupar com ninguém nem consigo mesmo. E que agora velho e sem ninguém, iria abandoná-lo. E Assim o fez.
Dias depois, o velho homem que um dia fora jovem, admirado e elogiados por todos foi encontrado no estábulo, morto....
O demônio o venceu não pelo que ele odiava ou repugnava, mas pelo que ele mais adorava. O ouro e os bens materiais...
Isso é apenas um fato, fruto da imaginaçao, mas que pode aconter na vida com qualquer um de nós. O demônio está por aí...
Lembre-se a vida vale mais que qualquer tesouro.
Se um dia você ganhasse na Mega Sena acumulada ou tivesse a oportunidade de ganhar muito dinheiro a ponto de mudar sua vida, como você enfrentaria o seu demônio?
Aldhemah Oliver