sábado, 13 de setembro de 2008

A REALIDADE DA AMAZÔNIA NA CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra não tem palmeiras;
Também não tem mais sabiá;
As aves que tinham aqui;
Migraram para outro lugar;
Dos milhões que aqui existiam;
Poucas restaram cá;
Nosso céu tem suas estrelas;
Mas nossas varzeas não tem mais flores...
Nossos bosques não tem mais vidas;
Nem a vida é mais amores...

Em cismar sozinho a noite;
Não mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem mais palmeiras;
Também não tem mais sabiá.

Nessa terra de primores
Que tantos enalteciam cá...
Em cismar sozinho a noite
Não mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem mais palmeiras
Também nao tem mais sabiá.

Não permita Deus que eu morra
Sem que veja lá mudar;
Surgir nova conciência
Preocupada em preservar;
Nem que seja as poucas palmeiras
Rios, árvores e aves que restam lá.

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